A Mandrágora é uma editora brasileira fundada no coração do Rio Grande do Sul no ano de 1983, para fins jornalísticos. No começo, seus trabalhos eram baseados em houseorgans(veículos de comunicação de uma empresa). Nos anos 90, a editora adormeceu, uma vez que sua principal diretora precisava desempenhar sua função mãe de crianças pequenas, sendo uma delas esta que vos fala, e despertou novamente apenas na década de 2010, já voltada para literatura.

O nome Mandrágora foi escolhido devido a uma peça do autor Niccolò Machiavelli (Nicolau Maquiavel), “La Mandragola” (A Mandrágora). A peça é uma comédia satírica (talvez até um pouco erótica) publicada pela primeira vez em 1524, na Itália, e conta a história de um jovem chamado Calímaco, que se apaixona por uma jovem casada chamada Lucrécia. Bem, talvez “se apaixonar” não seja o termo certo; ele apenas quer desfrutar de uma noite íntima com ela. Então, Calímaco se aproveita do fato de que ela não consegue engravidar de seu marido, e cria uma farsa onde ele poderia fazê-la gerar um filho utilizando uma poção feita com raiz de mandrágora, mas o primeiro homem que consumasse a conjunção carnal do amor com ela, logo após ela ter ingerido a poção, morreria depois de finalizar o ato. E ele, disfarçado, faria papel deste homem, que seria enganado para que participasse da trama sem saber o trágico final. Simplesmente um clássico da literatura universal!

Continuando. A editora mudou sua sede para a capital gaúcha, Porto Alegre, e lá começou suas publicações de obras ficcionais de literatura. Atualmente sob direção da escritora e cartunista Beatrice Witt, a Mandrágora conta com um catálogo pequeno, porém honrado, de seletos autores que vão desde alta fantasia até romances de época, passando por outros gêneros como terror, suspense, poesia, aventura, antologias de contos e de poemas, contos traduzidos de domínio público, histórias eróticas, mitológicas, quadrinhos, festividades de Halloween e Natal e mais uma série de pluralidades que você está convidado a conhecer!

Mandrágora já participou de alguns eventos literários (tanto de nicho quanto gerais), feiras de livro, convenções de quadrinhos, convenções de cultura pop ocidental e oriental, patrocina o prêmio Books Brasil, faz lives de entrevista e bate-papo com escritores e pessoas envolvidas com literatura e letras; além disso, promove desafios criativos nas redes sociais valendo pontos para trocar por livros, dicas de escrita, leituras, sorteios, votações dentre outros conteúdos interativos, informativos e de entretenimento.

Quanto a selos literários, Mandrágora disponibiliza dois selos de nichos além do selo tradicional, e pretende abrir um sub-selo para quadrinhos. O selo Gárgula é voltado para obras góticas, de horror, sombrias, noturnas, obscuras, tanto para prosa quanto para poesia. O selo Lady Mandy é mais voltado para o gênero de romances de época, algo mais doce e suave. Já o selo tradicional, chamado “Mandrágora”, é para todo o resto.

Sua equipe apoia todo o tipo de diversidade étnica, de gênero, social, psicológica, sexual, física, minorias que precisam de representatividade e compreensão, causas animais e ecológicas, e repudia qualquer tipo de discurso de ódio ou analogias a crimes e violências verbais ou físicas. Apoia a educação, a ciência e a informação acima de qualquer doutrina ou notícias falsas. Seu intuito é promover um ambiente acolhedor para quem quiser fazer parte, principalmente para quem quer se desenvolver como leitor ou escritor.

Venha fazer parte da nossa família! (Soei como o Toreto?)