Você já ouviu uma história tão incrível, onde o narrador quase morreu ou vivenciou algo que parece irreal demais para acreditar?

A imortalidade pode trazer bênçãos e maldições. Ver os séculos passando, a cultura se transformando, a tecnologia evoluindo, impérios ascendendo e caindo. Sem falar na eterna juventude, a disposição, a energia de um corpo que não se deteriora. Mas como é experimentar tudo isso quando a vida daqueles que você ama é tão efêmera?

O Natal era uma festividade pagã comemorada no solstício de inverno do hemisfério norte que, por ter a noite mais longa, inspirou a ideia de que criaturas sobrenaturais poderiam se comunicar e passear pelo mundo dos vivos. Quando a festividade se tornou cristã, esse costume acabou se mantendo. Contudo, foi na era vitoriana, após a Revolução Industrial, que a produção de periódicos começou a acontecer em larga escala e baixo custo – incentivando ainda mais que os ingleses se reunissem junto ao fogo da lareira para ler e contar histórias horripilantes (já que, para eles, o Natal ocorre no inverno, uma boa época para assombrações). Como se não bastasse, o autor britânico Charles Dickens publicou em Londres em dezembro de 1843 aquele que veio a ser o conto natalino fantasmagórico mais famoso do mundo ocidental, e que consagrou a tradição de contar histórias assustadoras na noite de Natal…

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Sinopse: Sentado aqui em frente à minha sepultura lodosa, passo assim meus tristes dias em todo entardecer!
Claro, a morte me veio, porém não fui avisado que morri e cá estou em meu horror.
Sinto por vezes o cheiro de meu corpo já em lama a exalar. Não importa o frio, não importa o quanto eu feche os olhos e tente por quem sabe um vislumbre, um encanto… Meu corpo não existe mais nesta terra.

Sinopse: O homem que se virou para ele já não era mais um homem. Diante dele havia apenas um esqueleto, destituído de qualquer característica humana que um dia tivera. João sentiu todo o sangue lhe deixar a face, tornando-o tão pálido quanto a caveira a sua frente.
Aterrorizado, ele voltou-se para ver os outros presentes naquela igreja. Seus medos mais absurdos se confirmaram quando, olhando para suas faces, ele viu dúzias de esqueletos sentados nos bancos. Os fiéis naquela missa noturna e anormal eram mortos. Ossos saídos de não se sabe onde.